A vice-governadora do estado, Margarete Coelho (Progressistas) falou sobre as definições acerca da chapa governista para as eleições desse ano. Em entrevista ao Jornal do Piauí desta terça-feira (12) Margarete criticou a chamada ‘política de gabinete’ como forma de definir chapa majoritária e valorizou o movimento em prol de seu nome à vaga de vice.
“Aquela política está cada vez mais em desuso, principalmente porque foi ela que cavou esse longo fosso que há entre a sociedade e suas representações e seus representantes”, afirmou Margarete.
Nesta segunda-feira (11), prefeitos de diversas cidades do Piauí fizeram um ato de apoio ao nome de Margarete como vice na chapa governista. O movimento, que demonstra força do partido Progressistas, foi minimizado pelo deputado João Madison (MDB) que relativizou o apoio dos prefeitos ao nome da vice. Na entrevista, Margareth discordou:
“Espaço político é um palco onde todos devem conversar, onde todos devem se entender e eu não relativizo o movimento municipalista. Eu não faço política fazendo certo tipo de conta, eu também não estive em todos os governos”, reagiu a vice-governadora.
Margarete defendeu o movimento dos prefeitos e ao ser questionada sobre uma possível candidatura a deputada federal, voltou a reafirmar a intenção do Progressistas alfinetando os últimos movimentos de partidos que condicionam o apoio ao governador à vaga de vice, caso do MDB.
“Eu fico extremamente constrangida quando eu ouço partidos colocarem, partidos fortes, feitos por homens e mulheres que se posicionam como pessoas democráticas, condicionarem, que só vai apoiar se derem a vaga. Isso é uma negociação, as pessoas não acham isso bonito, a população tá vendo, tá acompanhando”, disparou a vice-governadora.
Líderes do MDB voltaram a se reunir nesta terça-feira para reafirmar o nome de Themístocles Filho à vaga de vice. O governador Wellington Dias deverá anunciar até o final deste mês a definição acerca das vagas de sua chapa majoritária.
Meio Norte