O delegado Ademar Canabrava, titular do 12º Distrito Policial, solicitou na tarde desta terça-feira (12) as imagens das câmeras de segurança localizadas no percurso feito pelos assaltantes que roubaram o dinheiro da Campanha da Fraternidade. Durante a ação, dois funcionários da Paróquia Nossa Senhora de Fátima foram feitos reféns e o carro levado pelos criminosos.

“Os funcionários saíram em torno de 12h20 e fizeram o percurso que fazem diariamente. Quando chegaram em frente ao banco, o motorista parou para a coordenadora descer com o dinheiro, mas eles foram abordados por um carro branco e um assaltante armado entrou no banco do passageiro. O bandido obrigou o motorista dirigir na contramão, seguir três ruas e depois foi liberado com a servidora”, relatou o delegado.

Após ser liberado, o motorista registrou boletim de ocorrência no 12º Distrito Policial e prestou depoimento ao delegado Ademar Canabrava. Junto com a polícia, o funcionário fez reconstituição do crime e o percurso feito com os assaltantes.

“Solicitei as imagens das câmeras de segurança para começar as investigações e identificar os suspeitos. O motorista contou ter pedido calma ao assaltante e que o mesmo não agiu com violência, mas foram o tempo todo seguidos pelo carro com os demais bandidos. A ação foi rápida e ele não soube precisar quantas pessoas estariam no outro veículo”, disse Canabrava.

Para o delegado, as investigações estão andando rapidamente e ele pretende contar com apoio de todas as delegacias para recuperar o dinheiro da igreja. Já a coordenadora da campanha, vítima do assalto, foi para o hospital em estado de choque e deve prestar depoimento somente nesta quarta-feira (13).

O carro levado durante roubo foi encontrado horas depois próximo ao local crime, na rua Alecrim, no bairro Joquéi Clube, Zona Leste de Teresina. A Polícia Civil fez perícia no veículo, contudo, os assaltantes jogaram pó de extintor de incêndio no automóvel, o que dificulta identificar as digitais.

“O local onde o veículo foi abandonado é de difícil acesso, pouca iluminação e deserto. Ele propício para a bandidagem para abandonar veículos roubados, bolsas e outros produtos de furto. E a gente tem conhecimento e por isso faz várias rondas e buscas nesse local”, contou o investigador Walter Waquin.

G1