Após horas de julgamento, foi condenado na terça-feira (22), no Fórum da cidade de Francisco Santos, o réu Francivan Luís de Almeida, mais conhecido por Pilão. Ele era acusado de assassinar, em 23 de janeiro de 2013, o ex-coordenador do Bolsa Família de Monsenhor Hipólito, Francisco Davi Andrade Neto, mais conhecido como “Petequinha”. A sessão do júri foi presidida pela juíza da 5ª Vara, Nilcimar Rodrigues de Araújo Carvalho.

O Julgamento

O réu entrou no tribunal carregando uma bíblia na mão e durante o julgamento negou todas as acusações. Na defesa atuaram três advogados, mas ao final os sete jurados acataram a tese da acusação onde ficou evidenciado a culpa do acusado demonstrada pela promotoria e também pelo assistente de acusação, Dr. Herval Ribeiro, e o condenaram a pena de 24 anos e 6 meses de prisão por homicídio qualificado por motivo fútil e meio cruel em regime fechado.

O crime

Francisco David de Andrade, de 40 anos, foi encontrado morto a pauladas nas proximidades da estação de tratamento de água e esgoto, local conhecido como a roça de Chico Lora, próximo ao rio Riachão, zona urbana de Monsenhor Hipólito, no dia em que comemorava o aniversário.

Segundo informações colhidas de populares, ele teria ficado no bar até as 3h da manhã, quando pediram a conta e retornaram para suas casas, mas a vítima dispensou a carona e teria retornado a pé, desde então ninguém soube seu paradeiro.

Comoção

A cidade de Monsenhor Hipólito ficou chocada com o assassinato do ex-conselheiro tutelar e ex-coordenador do Bolsa Família. A comoção tomou de conta da população, que até hoje pede justiça no caso.

David Andrade ou “Petequinha” como era conhecido deixa um legado de uma vida extremamente pública, quer seja como funcionário público municipal ou voluntariado, pois sua vida era dedicada ao servir e servir, nunca media esforços para ajudar a quem o procurava, conhecido em todo o município pelas muitas funções públicas exercidas desde sua adolescência.

Riachão Net