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Promotora pede inclusão de empresárias do Piauí na lista da Interpol por golpe na web

Duas empresárias piauienses, mãe e filha, podem ter os nomes inseridos na lista de procurados da Polícia Internacional (Interpol). As duas são suspeitas de aplicar um golpe que pode ultrapassar os R$ 300 mil contra pelo menos 100 clientes da loja virtual Chez Gaby.

“Essa inclusão é extremamente necessária por elas estarem em outro país. A Interpol pode nos ajudar a localizá-las e fazer até uma extradição para o Brasil para que a gente possa responsabilizar essas pessoas”, esclareceu a promotora Micheline Serejo, promotora da 53º promotoria, que esteve reunida com as vítimas.

A loja que trabalha com produtos importados possui apenas um perfil no Instagram e as negociações ocorriam pelo WhattsApp.  O valor dos produtos eram depositados na conta da mãe da proprietária.

Em fevereiro deste ano, o caso chegou ao conhecimento da Polícia Civil e cerca de 100 pessoas já registraram boletins de ocorrência alegando o não recebimento de produtos negociados.

O Ministério Público já se manifestou favoravelmente pela prisão preventiva tanto da filha como da mãe, o processo se encontra na Central de Inquéritos que deve analisar o pedido e emitir decisão sobre o caso. “Fizemos uma reunião com cerca de 100 vítimas, porém na ocasião fomos informados que são muito mais pessoas. A intenção é chamar todos que não realizaram boletim de ocorrência e que foram lesados pela ‘Chez Gaby’ que venham ao Ministério Público para que possamos apurar o montante real do prejuízo financeiro que até agora está avaliado em R$ 300 mil”, explica a promotora.

O delegado Ademar Canabrava, titular do 12º distrito, informou que ainda não foi notificado sobre um mandado de prisão das empresárias, mas que ao ser informado deverá comunicar à Polícia Federal e Polícia Internacional a busca pelas suspeitas.

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