O secretário de Segurança Pública, Fábio Abreu, já está de malas prontas para deixar à pasta e voltar à Câmara dos Deputados para tentar a reeleição. Preocupado com a posição que o PT tomará nas eleições desse ano, Abreu fez ressurgir a “tese da chapinha”.
Em entrevista ao jornalista Elivaldo Barbosa, o secretário considerou que a criação da “chapinha” é mais viável para candidatos de votação intermediária, caso o PT monte uma chapa pura.
“A nossa estratégia é estarmos preparados para disputar o chamado ‘chapão’, mas é lógico que se houver alguma dissidência, especialmente em relação ao PT montar chapa pura, é necessário que a gente reveja todo o processo e considere a possibilidade de criar a ‘chapinha’ porque dentro da perspectiva de chapa pura do PT, a ‘chapinha’ torna-se mais viável para os candidatos com votação intermediária, unidos. Pela forma que estamos imaginando, pode-se até eleger dois candidatos federais. Vamos aguardar”, disse o secretário.
Pela análise de Elivaldo, a tendência da base governista será formar um grupão da deputado federal – todos os partidos juntos – mas para a Assembleia Legislativa do Piauí está mais forte a tendência de formar pequenos blocos (três ou quatro), imitando o modelo seguido pelo prefeito Firmino Filho (PSDB), quando disputou o quarto mandato em 2016 – e que foi bem sucedido. Na época, formaram-se três alianças proporcionais envolvendo todos os partidos aliados.
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