Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PNADC), do quatro trimestre (outubro a dezembro) de 2017, indicam que o número de mulheres no Piauí supera o de homens em 132 mil pessoas – o equivalente quase à soma das populações das cidades de Picos (76.928) e Floriano (58.959).
Elas correspondem a 52,1% da população do Estado, ou 1,677 milhão, mas mesmo sendo maioria, ainda estão atrás dos homens em condições socioeconômicas.
O exemplo mais comum para essa diferença é o valor da remuneração. Segundo o IBGE, o salário médio nominal da mulher piauiense era de R$ 1.283,00, no quarto trimestre de 2017, o que representava 90,99% do salário recebido em média pelos homens no Piauí (R$ 1.410,00).
Comparando-se a relação de paridade do salário da mulher/homem, a unidade da federação com a melhor colocação é o Amapá, com 98,86%, e a pior relação de paridade está em São Paulo, com 65,81%. O estado do Piauí tem uma das melhores relações de paridade, ocupando a sexta posição no país.
O desemprego atinge quase igualmente homens e mulheres no Estado do Piauí. Segundo o IBGE, no quarto trimestre de 2017, a desocupação atingia 13,3% de homens e 13,2% de mulheres. Contudo, quando se olha o indicador que mede a subocupação, a situação se altera bastante, atingindo mais mulheres (45,3%) que homens (36,9%), numa diferença de 8,4 pontos percentuais.
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