O senado aprovou o decreto assinado pelo presidente Michel Temer que determina a intervenção militar no estado do Rio de Janeiro, deixando a segurança pública fluminense sob responsabilidade de um interventor militar, que coresponde ao presidente da República. Assim, a segurança pública do Rio sai da esfera estadual e vai para a federal, com comando militar, até 31 de dezembro de 2018. E no Piauí, o ex-governador e atual prefeito de Parnaíba, Mão Santa (SD), enviou um documento na última segunda-feira (19), solicitando ao presidente da República que inclua também o Piauí na lista das intervenções do Exército brasileiro.
Nos últimos dias o assunto vem tomando bastante repercussão na mídia nacional, e a equipe de reportagem do Grande Jornal, realizou uma enquete com moradores da cidade de Picos para saber qual a opinião das pessoas sobre o assunto.
Para o caminhoneiro José Marcos da Silva, a intervenção é a solução para acabar com a criminalidade. “ Se eles estão trazendo policiais para cá, porque aqui não está tendo, aí vai depender dos governantes, porque eles têm que investir mais, colocando mais policiais, para acabar com a criminalidade, ninguém pode sair de casa, sair para trabalhar, pois corremos o risco de levar um tiro de bala perdida”, disse.
A professora Ana Patrícia relatou descrença com a operação militar. “A intervenção militar é ruim para o Brasil e nós não estamos acostumados com isso”, relata.
Já o ouvinte que preferiu não ter sua identidade revelada, relatou para a nossa reportagem que a intervenção não é a solução para acabar com a violência no pais. “A intervenção que ocorre no Rio de Janeiro pode, de certa forma, causar um certo estado de paz para a população ou apenas uma aparência de segurança pública, mas acredito que não vai ser a efetiva solução para a problemática no Rio de Janeiro, tendo em vista que principalmente o crime de tráfico de drogas, tem sido oriundo de condutas criminosas naquele estado, e se não houver uma força tarefa em busca de melhorar a segurança pública em todo, acredito que logo após a retirada das forças federais, retorna a situação que estava anteriormente ou pior”, explica.