O soldado Aldo Luís Barbosa Dornel não foi aprovado no exame psicológico da Polícia Militar do Piauí (PM-PI) no concurso de 2010. Ele, que foi preso por suspeita de atirar e matar uma menina de 9 anos durante uma abordagem na madrugada dessa terça-feira (26), conseguiu entrar na corporação por meio de uma liminar obtida na Justiça.
Além do soldado Aldo Dornel, outros quatro aprovados no concurso que foram reprovados no exame psicológico entraram na PM-PI por meio de liminar, posteriormente revogada e contra a qual os advogados de Dornel entraram com recurso.
O suspeito também responde a uma ação na Justiça, já denunciada pelo Ministério Público, pelo crime de lesão corporal grave. Ele teria atirado em uma pessoa que supostamente desrespeitou ordens dadas por ele em uma abordagem. Essa pessoa foi ferida com três tiros na perna, um deles no joelho, comprometendo a mobilidade da vítima.
O caso é acompanhado pela 9ª Vara Criminal de Teresina, onde o juiz já fez a citação do acusado. Procurada, a PM não se manifestou sobre a situação. Os advogados do policial não foram encontrados para comentar o caso.
G1