Há 17 dias, a adolescente Antônia Taluany Ribeiro de Barros está desaparecida. Ela foi vista pela última vez na noite do dia 14 de outubro, quando participava de uma festa realizada no Povoado Queimada da Ema, zona rural de Santana do Piauí. Na ocasião, estava na companhia da mãe Maria das Dores Ribeiro, mais conhecida por Dorinha, e de seu namorado. Na mesma noite, Taluany sumiu sem deixar rastros.
Sem notícias sobre o paradeiro da adolescente, o presidente do Conselho Tutelar de Picos, Raimundo Nonato dos Santos Oliveira, informou que a menor fugiu de casa em outras ocasiões e adiantou que o Conselho Tutelar tratará de questões sociais para identificar os motivos que a levaram a sumir.
“As informações que a gente tem são que ela está desaparecida, não é a primeira vez, já é quarta vez com essa, e que tudo está nas mãos da Polícia Civil para investigar e saber para onde ela foi. Nós, do Conselho, vamos fazer uma investigação social com a família e a mãe para saber o porquê dela estar saindo de casa toda essas vezes”, explica Raimundo Nonato.
Mãe cobra investigação
Já a mãe da menor falou ao Grande Picos sobre o desaparecimento da filha e detalhou uma ligação suspeita que teria recebido no último sábado (28). Para ela, a adolescente foi sequestrada por um homem. “A última notícia que eu tive sobre ela foi no sábado, quando uma mulher me ligou pelo WhatsApp falando que era amiga do cara que levou minha filha e que ele queria o meu endereço, número da casa e tudo. Isso foi duas vezes, falei que não ia responder”, afirma Maria das Dores.
A mãe ainda falou que durante esses 17 dias de desparecimento só recebeu duas informações sobre o paradeiro da filha. E questiona o resultado de exames realizados quando a adolescente foi resgatada pelo Conselho Tutelar em Itainópolis. “Eu quero o exame de conjunção carnal que foi feito na minha filha, que não está na delegacia. Para onde esse exame foi? Eu quero esse exame, pois é a prova do que ele fez com minha filha”, diz a mãe, em referência a outro episódio de desaparecimento de Taluany, quando foi resgatada pelo Conselho Tutelar no município de Itainópolis.
Maria das Dores afirma que não sabe mais o que fazer, pois está sentido falta do apoio nas investigações da Polícia Civil e no trabalho do Conselho Tutelar. “Vim até a delegacia para rastrear o número dessa mulher, pois, se localizar essa mulher, vai encontrar ele, mas não tive nenhuma ajuda na delegacia, simplesmente ele falou que não está por dentro do caso”, diz a mãe, em citando o delegado que realizou o atendimento na manhã desta segunda-feira (30) na Delegacia Regional de Polícia Civil de Picos.