A crise econômica instalada no país ao longo dos últimos três anos fez crescer em todo o país o número de vendedores ambulantes. A atividade é uma das formas encontradas pelos brasileiros para driblar a falta de oportunidades no mercado de trabalho ou garantir uma renda extra.
Nas ruas da cidade de Picos, o comércio informal ganha destaque no cenário das principais ruas e avenidas da cidade, onde o número de ambulantes também cresceu ao longo dos anos. Eles dividem espaço entre pedestres, barracas e calçadas sinuosas.
A situação dos trabalhadores do comércio informal é uma das preocupações do secretário de Turismo e do Desenvolvimento Econômico, Iata Rodrigues, que lembra que a atividade precisa de regulamentação. “Muitas vezes as pessoas nem procuram a secretaria por acharem que podem ser montadas as barracas em qualquer praça ou em qualquer rua”, disse.
Segundo ele, o acompanhamento da atividade é necessário para garantir a manutenção da ordem e fluência do trânsito na cidade. “A cidade fica feia, dificulta o trânsito de carros e motos, então se torna um caos”, explica.
Tecnologia para combater o desemprego
Rodrigues acrescenta, sem dados estatísticos, que o crescimento do número de ambulantes é um reflexo da crise econômica. Por isso, uma das estratégias da administração municipal é garantir a realocação destes profissionais no mercado de trabalho através da elaboração de uma nova ferramenta: um aplicativo desenvolvido em parceria com a Universidade Federal do Piauí (UFPI) e o Instituto Federal do Piauí (IFPI).
A plataforma digital será chamada “Agência de Emprego” e pretende reunir autônomos e desempregados através do cadastro de um currículo virtual.