O Piauí teve um aumento de 4,5% no número de empresas ativas em 2015. O dado foi divulgado nesta quarta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) através da pesquisa “Demografia das Empresas”. O estudo informa o quantitativo de empresas que se instalaram ou voltaram a operar no exercício de 2015, bem como as que fecharam suas atividades no mesmo período.

Segundo o IBGE, o Piauí encerrou aquele ano com 43.317 unidades locais ativas, um aumento de 4,5% em relação a 2014. Em 2015 foram instaladas ou voltaram a operar no Estado 7.590 unidades locais, o que representava 17,5% do total das empresas ativas de 2015. No mesmo período foram encerradas as atividades de 5.719 unidades locais, o que restou numa entrada líquida de 1.871 unidades.

De acordo com o órgão, os dados demográficos das empresas permitem, ainda, visualizar que em 2015 as atividades econômicas que possuíam mais unidades locais eram: 1) Comércio, com 26.257 unidades (60,62%); 2) Indústrias de transformação, com 2.971 unidades (6,86%); 3) Alojamento e alimentação, com 2.286 unidades (5,28%); 4) Saúde humana e serviços sociais, com 1.980 unidades (4,57%); e 5) Construção, com 1.735 unidades (4,01%).

Já em relação ao pessoal ocupado assalariado, em 2015 as principais atividades econômicas foram: 1) Comércio, com 88.501 pessoas ocupadas (34,01%); 2) Atividades Administrativas e serviços complementares, com 37.799 pessoas ocupadas (14,52%); 3) Indústrias de transformação, com 28.876 pessoas ocupadas (11,10%); 4) Construção, com 28.340 pessoas ocupadas (10,89%); e 5) Alojamento e Alimentação, com 12.990 pessoas ocupadas (4,99%).

“Ao ampliarmos a apuração das informações para o Piauí num período mais amplo, possibilitando visualizar um comportamento de longo prazo, para o período de 2007 a 2015, verificamos que houve um crescimento do quantitativo de unidades locais das empresas da “, explica Eyder Mendes Vilanova e Silva, supervisor de Documentação e Disseminação de Informações.

Segundo ele, o dado mais expressivo na pesquisa foi o crescimento do número de pessoas ocupadas assalariadas, da ordem de 79,86% no mesmo período. “Assim, haviam 144.691 pessoas ocupadas assalariadas em 2007, números que evoluíram para 260.241 pessoas em 2015”, finalizou.

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