Com cerca de R$ 7,7 milhões a menos em caixa para o custeio de suas despesas, a Universidade Federal do Piauí (UFPI) deve racionalizar o consumo de energia elétrica em todos os campi da instituição de ensino.

Em entrevista ao Cidadeverde.com, o professor Luís Carlos, pró-reitor de Planejamento da UFPI, afirmou que essa é uma das medidas de austeridade encontradas para a reorganização financeira neste novo contexto orçamentário.

“Vamos procurar fazer ajustes como a redução de energia elétrica, que é muito difícil fazer no clima quente e agora que estamos voltando para a presencialidade e teremos o aumento do consumo. Vamos ter que fazer campanhas para racionalizar o consumo de energia”, disse o gestor.

De acordo com a UFPI, o corte de verbas correspondem a 7,2% de todo o orçamento que estava previsto para o ano de 2022. Em números totais, o montante equivale ao que se gasta mensalmente para o custeio da instituição.

Por conta disso, a administração da Universidade também deve conter gastos com pessoal. “Vamos evitar a contratação desnecessária de colaboradores terceirizados. A coisa está muito difícil, mas procuramos fazer o que é possível”, ressaltou o pró-reitor.

Apesar do contingenciamento de gastos, Luís Carlos garante que a UFPI não trabalha com a possibilidade de corte das bolsas de pesquisas e permanência, bem como de serviços ofertados à comunidade acadêmica.

“Tem setores que não temos como cortar, com Restaurante Universitário, que precisa funcionar. As bolsas para os alunos que necessitam não temos como cortar. Não temos como ampliar, mas vamos manter as mesmas quantidade”, concluiu o professor.

Breno Moreno
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