Mais de 38 mil famílias já não correm o risco de terem os benefícios do Programa Bolsa Família bloqueado ou suspenso em Teresina. Isso porque os beneficiários atualizaram os cadastros referentes à saúde em 2017, que estavam em débito, e que cumpriram as outras exigências do programa. Os números foram divulgados pela Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas (Semcaspi), através da Gerência de Programa de Renda Mínima e Benefícios (GPRM).

Mas, é importante frisar que 22% das famílias beneficiárias, o que corresponde a mais de nove mil famílias, não cumpriram todas as condicionalidades da saúde em 2017 e terão o benefício suspenso ou bloqueado. Para este ano, a Semcaspi reforça a importância da necessidade de cumprir todas as exigências do Programa Bolsa Família.

Luíza de Marilac, gerente da GPRM da Semcaspi, destaca o trabalho das unidades da Secretaria no cumprimento da meta. “Diariamente, nos Centros de Referência em Assistência Social (Cras), é realizado um trabalho educativo, orientando as famílias beneficiárias do Bolsa Família que devem cumprir a condicionalidade da saúde, a buscarem o acompanhamento nas UBS”, destaca a gerente.

“Agradecemos pela compreensão das famílias, por terem acolhido o nosso alerta. Isso repercutiu no aumento da margem de acompanhamento e também preveniu perdas ao município. Esses números positivos resultam de todo um esforço da Semcaspi, em parceria com a Fundação Municipal de Saúde (FMS), por meio da Diretoria de Atenção Básica (Dab), ressaltando-se o trabalho das equipes de saúde da família e dos agentes comunitários de saúde”, afirma Jovina Sérvulo, coordenadora das Condicionalidades do Bolsa Família.

Devem comparecer as Unidades Básicas de Saúde (UBS) as crianças menores de 7 anos, as mulheres de 14 a 44 anos e também as gestantes ou nutrizes. É necessário que o usuário esteja portando o cartão do Bolsa Família, a Caderneta de Vacinação das crianças e, caso haja, das gestantes. Além desses documentos, algumas áreas já contam com o cartão de acompanhamento do Programa Bolsa Família na Saúde, os beneficiários que possuem o cartão, devem levá-lo.

Caso o beneficiário resida em uma área descoberta – pelas UBS ou agentes de saúde –, deve procurar o Centro de Referência em Assistência Social (Cras). “É necessário que se busque o Cras para que ele possa articular um atendimento para a região” complementa Jovina Sérvulo.

Além da saúde, as pessoas atendidas pelo Programa Bolsa Família devem cumprir condicionalidades da Assistência Social e educação. Na primeira, observa-se a frequência nos Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV). E na educação, acompanha-se o desempenho nas atividades escolares e a frequência escolar por parte das crianças e dos adolescentes.

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