O Hospital Getúlio Vargas (HGV) registra atualmente uma fila de mais de 4,6 mil pacientes que aguardam por cirurgias eletivas, aquelas que não precisam ser realizadas com urgência. O aumento da fila é um dos reflexos da pandemia , que obrigou o hospital a suspender alguns tipos de atendimentos para receber pacientes com a covid-19.
Nos meses de janeiro e fevereiro deste ano o HGV registrou uma redução de 26,4% no número de cirurgias realizadas, em comparação com o mesmo período de 2021.
O diretor geral do Hospital Getúlio Vargas (HGV), Osvaldo Mendes, destaca que com as recentes flexibilizações das medidas sanitárias a programação de cirurgias eletivas deve ser acelerada, assim como outros tipos de atendimentos. O objetivo é reduzir o número de pacientes na fila de espera.
“Nesse próximo mês de abril a gente vai conseguir voltar a uma normalidade da nossa média que tivemos no passado, apesar da covid-19. Esse começo de ano foi mais complicado ainda. Tivemos muitos médicos que se aposentaram. Tivemos problemas na anestesia, cinco anestesistas se aposentaram”, destacou o diretor.
A ortopedia é a especialidade com maior número de pacientes aguardando por cirurgias. Segundo o diretor do HGV, são mais de 2 mil pessoas na fila.
“Nós conseguimos essa semana repor a questão dos materiais que estavam em falta. Estamos fazendo sempre cirurgias dia de sábado também para poder diminuir essa fila”, destacou.
Natanael Souza
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