A vice-governadora Regina Sousa (PT) descartou, em entrevista ao Cidadeverde.com, mudanças radicais para quando assumir o Executivo estadual em meados de abril, quando o governador Wellington Dias (PT) precisará se desincompatibilizar do cargo para disputar um mandato de senador nas eleições de 2022.
“O governo será uma continuidade do que já estamos fazendo, então não vai ser um novo governo, vamos dar continuidade onde vamos tentar implementar umas marcas que estou estudando ainda com os grupos, umas marcas que tenham mais a cara de mulher, mas nada que desconfigura o governo atual, porque ele é o meu governo”, afirmou a petista.
Questionada pela reportagem sobre que medidas poderiam ser implantadas por ela ao ser empossada governadora piauiense, Regina Sousa manteve cautela e enfatizou que essas ações ainda estão em processo de análise, mas que em breve será do conhecimento da população. “Na hora certa a gente divulga”, pontuou.
Lula e Alckmin
Fora das disputas eleitorais deste ano, a vice-governadora também avaliou a viabilidade de uma aliança entre o ex-presidente Lula e o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, na formação de uma chapa para a corrida presidencial, mesmo com questionamentos de uma ala do PT e de setores da esquerda.
“O Brasil não tem tradição partidária, então os partidos são uma geleia, então não podemos dizer: não vou me juntar com fulano. A gente se junta com o partido, que tem algumas pessoas simpáticas e outras que não são, mas não podemos escolher. Então se é o PSB e ele [Geraldo Alckmin] vai para o PSB, é o PSB quem escolhe quem vai indicar para vice”, finalizou Regina Sousa.
Breno Moreno
redacao@cidadeverde.com