Em entrevista à Rádio Clube News nesta quarta-feira (1ª), o reitor da Universidade Estadual do Piauí (Uespi), reeleito com 58,26% dos votos nessa terça-feira (30), anunciou a realização de um concurso público para a contratação de professores efetivos e de técnicos.
Segundo o gestor, a contratação de novos profissionais para a instituição de ensino, além da regularização das promoções, progressões e mudanças de regime, será possível devido ao aumento no orçamento de R$ 170 milhões em 2021 para R$ 178 milhões em 2022.
“Nós tivemos uma elevação no orçamento que vai garantir a realização de um concurso público. Já conversamos com o governador e acertamos para 2022 a realização de concurso público. Agora, vai ser feito um levantamento em relação ao efetivo. O concurso será para professor efetivo e também para técnico de nível superior e médio, visto que o último concurso que a universidade fez para técnico foi em 2012”, afirmou o reitor.
Além do orçamento, cresceu também o custeio. Em 2021, o custeio da universidade foi de R$ 42 milhões, enquanto em 2022 foi R$ 64 milhões. Já em relação aos investimentos, o valor aumentou de R$ 5 milhões para R$ 10 milhões de 2021 para 2022.
Aulas presenciais
O gestor informou que ainda não há previsão para a retomada das aulas presenciais na instituição e que tal retorno depende do controle da pandemia no estado.
“Os prédios da Uespi estão centrados em micro e macrorregiões. Então, nós tínhamos problemas como transporte, tinha a questão dos protocolos. Tudo isso é analisado. Em relação ao professor e ao aluno, tínhamos problemas com a vacina. Agora, será feito um diagnóstico para saber como é que está a barreira imunológica e aí essa discussão certamente será feita nos conselhos. Quem define isso não é reitor, é a comunidade acadêmica através dos conselhos superiores”, comentou o professor.
Autonomia financeira
Não é de hoje que a comunidade acadêmica da Uespi cobra pela autonomia financeira da instituição e, por isso, esse assunto está presente no plano de gestão de Evandro Alberto. Segundo ele, só é possível conquistar a autonomia com um orçamento adequado.
“Quando você tem autonomia, você tem ônus e bônus. Se você não tiver uma margem para você trabalhar, essa autonomia pode ser um tiro no pé. E aí, o que se busca: melhorar o orçamento para se ter autonomia e gerir esse recurso. Se você não tiver mecanismos que mantenham o orçamento para que não seja menor que o anterior, pode entrar em colapso”, disse o gestor.
G1 PI