Prefeituras de 94 municípios piauienses relataram a existência de, pelo menos, um tipo de habitação precária nas localidades. Os dados são da Pesquisa de Informações Básicas Municipais (MUNIC) 2020, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em contrapartida, 130 cidades informaram não existir nenhum tipo de moradia em situação precária em seus territórios.
As habitações precárias mais recorrentes no Piauí são aquelas localizadas em loteamentos irregulares e/ou clandestinos: 79 municípios relataram a presença de domicílios em tais condições. Na sequência, vêm as casas localizadas em favelas, mocambos, palafitas ou assemelhados, registradas em 25 cidades. Vinte municípios registraram ocupações de terrenos ou prédios por movimentos de moradia e 14 cidades informaram a existência de cortiços (residências multifamiliares), também conhecidos como “casas de cômodo” ou “cabeças de porco”.
Os municípios podem registrar a presença de mais de um tipo de moradia em condições inadequadas concomitantemente. No Brasil, 4.103 municípios relataram a existência de habitações precárias. Isso equivale a 73,6% das cidades do país.
Ao todo, 106 cidades piauienses informaram possuir estrutura organizacional na área de habitação, sendo que, na maioria (46), trata-se de um setor subordinado a outra secretaria municipal. Em 34 cidades, exitem secretarias municipais responsáveis por habitação e outras políticas. Enquanto isso, 14 municípios possuem um setor diretamente subordinado ao chefe do executivo e apenas 12 possuem uma secretaria exclusiva para questões habitacionais.
Meio Norte