Jonatas de Brito Silva foi condenado a 36 anos e 9 meses de prisão pelo assassinado de sua esposa, Joana Maria de Brito, ocorrido em junho de 2019. Joana foi assassinada com golpes de machado. O crime aconteceu diante da filha do casal, de 2 anos.

A decisão pela condenação foi tomada pelo Tribunal do Juri na última quinta-feira (2) na comarca de Fronteiras. Além do assassinado, o júri observou que o acusado atacou a vítima pelas costas e cometeu o crime diante da filha do casal, circunstancias que aumentaram a pena.

O crime aconteceu na noite de 4 de junho de 2019, dentro da casa onde moravam a vítima e o acusado. Joana foi atacada pelas costas, e morta desferidos com um machado que a atingiram na cabeça.

Depois do crime, o acusado fugiu do local, deixando a filha de 2 anos trancada na casa sozinha, onde estava o corpo da mãe, até aproximadamente as 23 horas, quando a mãe de Joana chegou ao local e encontrou a filha assassinada.

“Observa-se, portanto, […] a cena chocante e de terror a que foi submetida a filha menor da vítima (e também do acusado) […]. Assim, indubitável, pois, o gigantesco trauma causado à filha menor da vítima por todas as circunstâncias narradas do crime, que, decerto, deixarão marcas negativas e permanentes para o resto da sua vida”, escreveu o juiz Enio Lopes Barros na sentença.

Jonatas foi preso ao buscar atendimento médico em um hospital no município de Quixeramobim, no estado do Ceará seis dias após o crime. Ele apresentava um ferimento em decorrência da luta corporal que teve com a vítima e precisou de atendimento médico.

G1 PI