Nos seis primeiros meses deste ano, foram registradas 21.042 mortes violentas, contra 22.838 no primeiro semestre de 2020. Ou seja, 1.796 a menos. Estão contabilizadas no número as vítimas de homicídios dolosos (incluindo os feminicídios), latrocínios e lesões corporais seguidas de morte.

A queda acontece após um 2020 violento, mesmo com a pandemia do novo coronavírus. No ano passado, o país teve uma alta nos assassinatos após dois anos consecutivos de queda.

Agora, apenas seis estados contabilizam alta: dois do Norte (Roraima e Amazonas) e quatro do Nordeste (Maranhão, Piauí, Paraíba e Bahia).

O Piauí teve um aumento de até 10%. Em junho foram registradas 58 mortes violentas, com um média de 1,77 para cada grupo de 100 mil habitantes. Essa média ficou em 2,8 em abril e 2,17 em maio.

Os dados apontam que no país houve 21.042 assassinatos no 1º semestre, 1.796 mortes a menos que no mesmo período de 2020.

O levantamento, que compila os dados mês a mês, faz parte do Monitor da Violência, uma parceria do site G1 com o Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (NEV-USP) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Houve queda em 21 estados do Brasil, enquanto seis registraram aumentos.

A força da pandemia em todo o semestre e o distanciamento social podem ter contribuído para a redução de conflitos nas ruas.

Ficaram nos primeiros lugares entre os que mais cresceram as mortes, os estados onde os conflitos em áreas indígenas foram mais intensos, com suspeita de participação do crime organizado na invasão de terras.

Meio Norte