O real foi a sexta moeda que mais perdeu valor em relação ao dólar em 2020, numa lista com 121 países, segundo ranking da Austin Rating.
Com desvalorização anual de 22,4%, a moeda brasileira fica atrás da de seis países: Angola, Argentina, Zambia, Seychelles e Venezuela. Todos eles passam por momentos econômicos delicados.
Nesta quarta-feira (30), último pregão do ano, a moeda americana replicou o movimento que teve ao longo do ano todo: Em uma única sessão, subiu, caiu e andou de lado.
No fim, subiu levemente 0,17% para R$ 5,1915 apesar do otimismo no exterior com vacinação contra Covid-19 e pacote econômico nos Estados Unidos. Com isso, a divisa acumulou alta de mais de 29% e, 2020.
A montanha-russa cambial se deu por uma série de motivos, mas o principal deles foi a eclosão da crise sanitária mundial. “No começo do ano, não tínhamos ideia do que estava por vir. A pandemia mudou o cenário completamente”, afirma Sérgio Zanini, gestor da Galapagos Capital.
De fato, os economistas previam no boletim Focus de janeiro que o câmbio encerraria em R$ 4,09. Nada mais longe disso. No auge das incertezas, o dólar chegou a ser cotado a R$ 5,90, o que fez com que economistas, como André Perfeito, vislumbrassem que encerraria o ano em R$ 6.
CNN