L. P. N, de 73 anos, o idoso que foi preso nesta terça-feira (3) suspeito de balear uma nora e matar o tio dela é suspeito também de estuprar a própria neta, na cidade de Caracol, a 578 km de Teresina. A nora, Fernanda de Sousa Silva, de 34 anos, faleceu nesta quarta-feira (4). O tio dela, Diomar da Silva, morreu nessa terça.

Segundo a delegada Cintia Verena, da Delegacia de São Raimundo Nonato, o homem teria atirado contra a nora e o tio dela porque foi denunciado por estupro de vulnerável. Ele teria cometido o crime contra a neta, uma menina de 15 anos, filha da vítima. Os estupros aconteciam há pelo menos um ano.

Fernanda de Sousa denunciou ao Conselho Tutelar da cidade há cerca de uma semana. A denúncia foi apurada pelo Conselho Tutelar e levada à delegacia de São Raimundo Nonato.

“Estávamos investigando e durante a investigação, ele, com raiva da mãe que o tinha denunciado, ontem cometeu esse crime bárbaro”, disse a delegada Cíntia.

Ainda de acordo com a delegada, o homem agora deve responder pelos dois homicídios, além do crime de estupro de vulnerável.

Assassinatos

Delegacia regional de São Raimundo Nonato apura morte de menino — Foto: São Raimundo.com

Delegacia regional de São Raimundo Nonato apura morte de menino — Foto: São Raimundo.com

Fernanda de Sousa Silva e seu tio, Diomar da Silva, de 75 anos, foram baleados dentro de casa durante a noite de terça-feira (3). De acordo com a delegada, o alvo do suspeito era a nora, e o idoso foi baleado apenas por estar na casa.

“Ele já chegou irado, com esse revólver com seis munições, e saiu disparando nos dois. Disparou primeiro no idoso. Ela escutou os tiros, correu e foi alvejada nas costas”

Diomar da Silva foi atingido com quatro disparos e morreu no local. Fernanda Silva com dois, que a atingiram nas costas. Fernanda foi levada para o Hospital de São Raimundo Nonato, mas faleceu durante a viagem.

Ao ser preso pela Polícia Militar, logo depois do crime, Lourival Pereira não revelou a motivação, mas afirmou que pensava em cometer o crime havia alguns dias.

“O suspeito nos disse que estava há três sem dormir pensando em fazer isso, que estava tirando o sono dele e ele, finalmente, fez, mas não disse o motivo”, contou o sargento Erivaldo, comandante da Polícia Militar de Caracol, no dia do crime.

Fonte: G1