Desde que foi anunciada a possível instalação do Instituto Médico Legal no bairro Aerolândia em Picos, os moradores da localidade têm se manifestado contra a proposta. No dia 26 de agosto foi realizada uma audiência pública para discutir o assunto, onde representantes comunitários manifestaram serem contrários à presença do instituto.
Embora a comunidade do bairro se posicione contra o projeto, o diretor do Departamento de Polícia Técnico-Científica, o médico legista Antônio Nunes, destacou que a divisão criminalista abrigaria não apenas o IML, mas um núcleo importante para perícias que atenderia à toda macrorregião de Picos.
“É importante que se diga para a população que nós não estamos iniciando adaptações em um prédio para o IML não, mas para o Núcleo Macrorregional de Polícia Técnico Científica de Picos, que é muito mais que o IML. É o IML, mais o instituto criminalista, mais a parte do instituto de DNA forense, mais a identificação criminal. É a parte de quatro institutos de Teresina, dentro de Picos”.
Antônio Nunes falou ainda que a realização dos procedimentos técnicos científicos, precisam ser realizados em Picos, já que, após uma decisão judicial, não são mais permitidos os procedimentos do IML da cidade, que ficava situado nas instalações do Hospital Regional de Picos, e os exames cadavéricos, por exemplo, passaram a serem realizados em Floriano ou Teresina.
Nunes falou que o recurso financeiro e a licitação estão garantidos para a instalação do instituto no referido bairro e que sua implementação está certa, inclusive por meio de decisão judicial.
Confira a sentença: Sentenca – 0000117-77.2016.5.22.0103
Confira nota: NOTA À IMPRENSA DE PICOS
CONFIRA A ENTREVISTA COMPLETA COM ANTÔNIO NUNES
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