A Polícia Federal deflagrou a segunda fase da operação “Margem Livre”, que visa apurar empréstimos consignados junto à Caixa Econômica Federal, obtidos ilegalmente, com falsificação de documentos em nome de servidores públicos estaduais.

Até o momento, como consequência direta dos crimes investigados, identificou-se a obtenção ilícita de R$ 149 mil, em prejuízo da Caixa Econômica Federal. Avalia-se que o montante seja maior, considerando a habitualidade e reiteração de conduta dos integrantes do consórcio criminoso.

Nesta fase da investigação, espera-se atingir o núcleo da associação criminosa e seus principais articuladores, sendo mobilizados 26 policiais federais para o cumprimento de cinco mandados de prisão e quatro mandados de busca e apreensão na cidade de Teresina, expedidos pela Justiça Federal.

Foto: divulgação PF

Os investigados poderão responder pelos crimes de estelionato qualificado (art. 171, §3º, CP), falsificação e uso de documentos público e privado (arts. 298, 299 e 304, CP) e associação criminosa (art. 288, CP), cujo somatório de penas pode alcançar 19 anos de reclusão.

O nome da operação faz referência à margem consignável, ou margem livre, constante no contracheque dos servidores públicos e usada pelo grupo criminoso para a obtenção dos empréstimos fraudulentos.

Fonte: Cidade Verde