Motor da economia do Piauí e do Brasil nos últimos anos, ou até mesmo nas últimas décadas, o agronegócio tenta se proteger. A intenção é evitar que a crise de saúde que chegou com o novo coronavírus não se transforme em uma crise de abastecimento. Para isso, os produtores de grãos dos cerrados piauienses estão adotando medidas que ampliam o isolamento das fazendas. “Já vivemos em um isolamento geográfico natural”, diz Azir Neto, presidente da Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja) do Piauí.

Azir está consciente que a economia como um todo vai sofrer o impacto da pandemia. O setor rural não será diferente, já contabilizando a queda do preço da soja no mercado internacional e a explosão do dólar – que inflaciona os insumos, em especial os fertilizantes, que representam metade do custo de produção. Apesar disso, o presidente da Aprosoja está certo que o agronegócio vai seguir com um preso importante e diferenciado na produção de riquezas.

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