A paciente cujo caso está sob investigação médica em Minas Gerais é uma estudante de 22 anos que viajou para Wuhan, na China. Ela chegou em território brasileiro em 24 de janeiro. Segundo o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, a jovem está em um hospital de alta organização na área de infectologia. Todas as 14 pessoas que tiveram contato com ela também estão sendo monitoradas.
De acordo com Mandetta, a estudante relata não ter ido ao mercado de peixes da cidade, não ter tido contato com nenhuma pessoa doente e não ter procurado nenhum serviço de saúde enquanto estava na cidade. A Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais informou que a jovem passa bem.
Amostra da paciente já foi recolhida e alguns exames serão realizados na Fundação Ezequiel Dias (Funed), em Belo Horizonte, como o infuenza A e B, adenovírus, bocavírus, metapneumovírus, parainfluenza 1, parainfluenza 2, parainfluenza 3 e vírus sincicial respiratório.
Os demais exames, incluindo o específico para detecção do coronavírus, serão feitos na Fiocruz. Já a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está levantando os outros viajantes que estavam no voo que viajou da China até o Brasil – escalas foram feitas em Paris e Guarulhos.
Com esses novos casos em investigação, o ministério elevou a classificação de risco do Brasil para o nível 2, que significa “perigo iminente” – até segunda-feira (27) o país estava em nível 1 de alerta. A mudança de patamar faz parte de um protocolo envolvendo a escala, que vai de 1 a 3 – o nível mais elevado só é ativado quando são confirmados casos transmitidos em solo nacional.
Além disso, orienta que brasileiros evitem viajar à China ou embarquem somente em casos de extrema necessidade.