Na madrugada desta terça-feira (05) a Polícia Rodoviária Federal de Picos identificou um veículo Chevrolet, modelo GM/Onix, com placa GDY 3900, que seria clonada. A ação ocorreu por volta de 1 hora desta madrugada e foi feita através de uma fiscalização de rotina em pátios de postos de combustíveis no município.
De acordo com o inspetor da PRF, Jorge Madeira, os agentes suspeitaram da atitude dos ocupantes do carro, que estavam estacionados em uma área isolada do posto. “A equipe resolveu fazer a abordagem e a fiscalização. Solicitou a documentação do condutor e também do veículo, quando foi apresentada a CNH, por parte do condutor, e o CRLV, os dois documentos falsos”, afirmou.
Madeira disse ainda que após a verificação dos documentos falsificados, a equipe iniciou uma inspeção no carro e ao analisar os dados da placa, constatou-se que a mesma pertencia a outro veículo do mesmo modelo.
“O veículo original tinha uma placa com ocorrência de roubo e furto do dia 27 de maio de 2018. Diante dos fatos, a equipe encaminhou os dois ocupantes do veículo para a Central de Flagrantes de Picos pela suposta prática do crime de receptação de veículo e pelo uso de documento falso”, completou.
Na oportunidade, Jorge Madeira expôs dicas para quem vai comprar um veículo, não cair em um golpe e adquirir um carro com documento falso, roubado ou clonado.
“Se a pessoa está pensando em comprar um veículo, achou o preço interessante, mas está com medo de fazer um bom negócio e ao mesmo tempo cair em um golpe, lá você pode solicitar ao vendedor que venha apresentar o veículo no posto de Picos ou em qualquer posto da PRF do Brasil, e se aquele vendedor tiver conhecimento de que se trata de um veículo roubado, ele irá se negar a apresentar o veículo no posto da PRF. Mas você também pode apresentar o veículo a um mecânico de sua confiança, que é uma pessoa que deve ter o conhecimento da localização exata do número do chassi do veículo, do número do motor. A dificuldade é justamente essa, você saber onde está o número do chassi, o número do motor a depender da marca do veículo. Cada marca, cada modelo, muitas vezes, tem um local específico de gravar essas informações e é o que dificulta para quem é leigo, o conhecimento desse tipo de fraude”, concluiu.
CONFIRA A ENTREVISTA COM JORGE MADEIRA
