Foto: Roberta Aline/Cidadeverde.com

A aprovação dos brasileiros ao governo de Jair Bolsonaro (PSL) oscilou negativamente e se manteve no pior patamar desde o início do mandato.

A nova pesquisa Ibope, divulgada nesta quarta (25) e realizada entre os dias 19 e 22 de setembro, ouviu 2.000 pessoas em 126 municípios e foi encomendada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria). A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

A pesquisa mostra que 31% dos brasileiros avaliam o governo como ótimo ou bom, enquanto 34% o veem como ruim ou péssimo.

O índice de aprovação, numericamente, é o mais baixo do mandato de Jair Bolsonaro como presidente, levando em consideração todos os levantamentos mensais de 2019 -não houve pesquisa em maio, julho e agosto.

Em comparação com a última pesquisa CNI/Ibope, realizada em junho, o índice de ótimo/bom oscilou negativamente um ponto percentual, dentro da margem de erro: de 32% para 31%. Já os números de ruim/péssimo variaram dois pontos: de 32% para 34%.

OSCILAÇÃO NEGATIVA

A confiança da população em Bolsonaro foi de 46% para 42%, e a porcentagem dos que não confiam foi de 51% para 55%.

A pesquisa indica que 44% dos brasileiros aprovam a maneira de governar do presidente, número que oscilou negativamente dois pontos percentuais desde junho; enquanto isso, 50% não aprovam. Os outros 6% não souberam ou não quiseram responder.

As perspectivas para o restante do governo Jair Bolsonaro também oscilaram: agora, 37% fazem avaliação ótima ou boa para o futuro (em junho, o índice era de 39%).

Ao mesmo tempo, 31% dos brasileiros veem possibilidades ruins ou péssimas para os próximos anos de gestão, o que representa uma variação de dois pontos percentuais em comparação com a última pesquisa. A avaliação regular se manteve estável em 27%.

AVALIAÇÃO DO GOVERNO BOLSONARO

Ótimo/bom: 31%
Regular: 32%
Ruim ou péssimo: 34%

ÁREAS MAIS BEM AVALIADAS
Segurança pública (51% de aprovação)
Educação (44%)
Combate à inflação (42%)
Meio ambiente (40%)

AÇÕES E POLÍTICAS DO GOVERNO COM MAIORES TAXAS DE REPROVAÇÃO
Impostos (62% de reprovação)
Taxa de juros (61%)
Combate ao desemprego (59%)
Saúde (58%)

Fonte: Folhapress