O mercado financeiro manteve estável, nessa semana, a previsão de alta do PIB para este ano, mas estimou um menor crescimento da economia brasileira em 2020. Já a inflação teve a previsão reduzida tanto para este ano como para o próximo. Os analistas também estimaram que os juros de 2020 permanecerão em 5% ao ano. Até a semana passada, a previsão era fechar com 5,25%. Veja mais detalhes do Boletim Focus dessa segunda-feira (16).
PIB
– 2019: estimativa ficou estável em 0,87%
– 2020: estimativa caiu de 2,07% para 2%.
– 2021: PIB deve crescer 2,50%
– 2022: PIB deve crescer 2,50%
INFLAÇÃO (IPCA)
– 2019: estimativa caiu de 3,54% para 3,45%.
– 2020: previsão caiu de 3,82% para 3,80%.
– 2021: previsão continua em 3,75%
– 2022: previsão estável em 3,50%
(Lembrando que o sistema de metas para a inflação em 2019 é entre 2,75% e 5,75%, com centro em 4,25%. Em 2020, a meta central é 4%, mas também fica oficialmente cumprida entre 2,5% e 5,5%).
JUROS
– 2019: a estimativa permanece em terminar o ano em 5% ao ano, o que significa uma tendência de novos cortes na Selic, que atualmente está em 6% aa. A previsão é a mesma da semana passada.
– 2020: previsão caiu de 5,25% aa para 5% aa.
– 2021: previsão da Selic foi mantida em 7% aa.
– 2022: previsão da Selic foi mantida em 7% aa.
DÓLAR
– 2019: estimativa subiu de R$ 3,87 para R$ 3,90.
– 2020: estimativa subiu de R$ 3,85 para R$ 3,90.
– 2021: R$ 3,90
– 2022: R$ 3,95
BALANÇA COMERCIAL
– 2019: estimativa de superávit ficou estável em US$ 52 bilhões.
– 2020: estimativa de superávit caiu de US$ 49 bilhões para US$ 47,60 bilhões.
– 2021: US$ 49,30 bilhões
– 2022: US$ 48,93 bilhões
INVESTIMENTOS
– 2019: estimativa subiu de US$ 85,00 bilhões para US$ 85,20 bilhões.
– 2020: estimativa subiu de US$ 84,68 bilhões para US$ 85,30 bilhões.
– 2021: estimativa de superavit mantida em US$ 87,42 bilhões.
– 2022: estimativa de superavit subiu de US$ 86,20 bilhões para US$ 90,00 bilhões.
O Boletim Focus é realizado semanalmente, ouvindo especialistas de mais de 100 instituições financeiras. O resultado é divulgado todas as segundas-feiras pelo Banco Central.