Na manhã desta quarta-feira (29) empresários que têm empreendimentos nas adjacências das laterais da BR 316, no bairro Bomba, se reuniram com representantes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e Prefeitura de Picos para discutirem a celeridade das obras de recuperação das vias.
Segundo o empresário José Ferreira Dantas, a preocupação da categoria é com a demora do processo de recuperação do trecho, segundo ele, a desobstrução da via dificulta o acesso às lojas, o que acarreta em prejuízos para o comércio daquele local.
“Nós aqui da Bomba estamos reunidos aqui para arrumar uma solução, porque da forma que foi feito lá da Paraibinha, até chegar perto do Carvalho, já está na rodoviária, nós não temos como aceitar. O DNIT, o engenheiro, tem que ter uma forma de trabalho diferente, abrir a vala, fazer a cura, mas tem que fechar. Nós estamos aqui para tomarmos uma decisão com a prefeitura, junto com o DNIT, as autoridades, para que isso não aconteça na Bomba, o que já vem acontecendo da Paraibinha para cá. Nós não podemos deixar o pessoal do DNIT abrir essa vala e ela ficar aberta por 15, 20, 30 dias; abriu, bota a manilha e tem que fechar”, argumentou.
O comerciante Pedro Feitosa destacou a importância de o departamento iniciar o trabalho com previsão para término. Ele pontuou ainda a necessidade de os recursos financeiros estarem disponíveis antes do início da recuperação do espaço, para que a restruturação não seja interrompida.
“A empresa que ganhou a licitação precisa ter dinheiro para fazer a obra, se ela não tem dinheiro, não deve começar o serviço. Como você vai iniciar uma obra sem dinheiro na conta? É preciso ter a segurança para executar a obra”, acrescentou.
O prefeito de Picos foi o responsável pela reunião, o gestor convocou os representantes dos diferentes segmentos para tratar sobre a recuperação das laterais da BR.
“A gente esteve na segunda-feira no DNIT para saber do andamento da empresa licitada, se já aconteceu a licitação, mas eu já estava preocupado com o andamento, a gente percebe que a obra de drenagem tem andado bem, tem avançado, e que brevemente, com certeza, já estaria passando do balão da Bomba. E preocupado com isso, eu conversei com o superintendente [do DNIT] e nós entramos em um acordo para que não entrasse para a Bomba enquanto não se desenrolasse o andamento da empresa que iria fazer o asfalto, e ele também com essa preocupação, sugeriu que a gente viesse a Picos e eu chamei o pessoal da Bomba para a gente sentar e chegar em um acordo”, explicou.
O superintendente do DNIT, Ribamar Bastos, falou que a obra de drenagem das laterais da BR deve ser concluída até setembro deste ano e que o trabalho de pavimentação asfáltico está em um impasse por conta da empresa que era responsável, a Multipla Engenharia, não ter prorrogado o contrato. O objetivo do departamento é asfaltar o trecho em até 60 dias após a conclusão da drenagem.
A obra de drenagem está orçada em mais de 13 milhões de reais a de pavimentação, em torno de 7 milhões.