O número de apreensões de veículos com documento falso tem crescido em Picos. De acordo com o inspetor da Polícia Rodoviária Federal, Jorge Madeira, esta região, por ligar vários municípios e também estados da região Nordeste, possibilita a entrada de veículos roubados.
“A cidade de Picos, ela é uma cidade forte comercialmente, que termina sendo o local apropriado para se fazer a revenda de veículos que foram objetos de furto e roubo em outros locais do pais, desta forma, a polícia rodoviária já tem uma maior atenção de veículos que estão transitando aqui pela cidade de Picos com placas de fora, fazendo uma fiscalização mais apurada na documentação, para ver se identifica um indício de falsificação no documento do veículo e também fazer a devida identificação veicular, com o número de identificação do veículo, o número do motor do chassi, para ver se realmente aquele veículo se trata do veículo verdadeiro”, disse.
O inspetor informou que quem trafega em um automóvel com documentação falsa, pode responder criminalmente pelo uso de documentação falso, receptação e ainda por adulteração de sinal identificador de veículo automotor.
Na oportunidade, Jorge Madeira deu orientações sobre os cuidados que o comprador deve ter na hora de adquirir um veículo, ao observar se o documento é legítimo.
“No momento da compra do veículo é muito importante o comprador ter a condição de verificar se o vendedor tem o documento em mão, o chamado recibo, o DUT (Documento Único de Transferência), que é o documento de transferência e se aquele vendedor, ao apresentar o DUT, se ele de fato é o proprietário do veículo. Quando o vendedor der alguma desculpa que não tem como transferir naquele momento o veículo, aquele comprador já deve ficar de orelha em pé, ligar um alerta, porque aquele veículo pode ter sido objeto de furto e roubo e está usando um documento falso e ele não vai ter de forma nenhuma como transferir aquele documento para o comprador”, instruiu.
Madeira destacou ainda que é importante ficar atento à preços muito inferiores ao de mercado. Ele fala que muitas vezes o comprador se ilude com um valor baixo, pensando estar fazendo “um bom negócio”, quando, na verdade, pode estar sendo enganado.
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