O governo do Piauí possui, atualmente, o menor endividamento de sua história. Isso só é possível porque o Estado, mesmo contraindo operações de crédito, tem pago a dívida. Segundo dados da Secretaria de Estado da Fazenda, ao longo dos anos o Executivo vem reduzindo a dívida consolidada em relação à Receita Corrente Líquida (RCL).
Em 2006, a relação Dívida-RCL chegava a 84,69%, em 2016 esse percentual caiu para 45,17%. A Resolução nº 40/2001 do Senado Federal diz que o Estado não poderá ultrapassar duas vezes a RCL, ou seja, 200%.
“Como o valor da Receita Corrente Líquida no ano de 2016 foi de 7.578.980 bilhões, isso significa dizer que a Dívida Consolidada Líquida foi de R$ 3.423 bilhões no ano passado, sendo que o Estado do Piauí ainda tem margem para fazer empréstimos no valor de R$ 11.734.268 bilhões”, explica o Superintende do Tesouro Estadual, Emílio Júnior.
As operações de crédito garantem ao Piauí a possibilidade de fazer investimentos. No ano passado, por exemplo, o Estado ocupou o 3º lugar no país entre as unidades da federação que mais realizaram investimentos. Foram aplicados 10,7% da RCL em investimentos.
“O Estado está contratando novas operações de crédito, mas, ao mesmo tempo, está amortizando parcelas de outras operações e está aumentando a sua receita. Por isso o endividamento está diminuindo ano a ano”, garante o secretário Rafael Fonteles.
Foram investidos R$ 854 milhões em 2016, sendo que a maior parte destes recursos, R$ 736,5 milhões, foi aplicada em obras como Rodoanel, Elevado da Miguel Rosa, dentre outras.
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