As cidades piauienses recebem nesta sexta-feira (10), a primeira parcela do Fundo de Participação dos Municípios, principal fonte de receita das prefeituras brasileiras. O valor total destinado aos municípios piauienses é de R$ 104,1 milhões. A cidade de Teresina fica com R$ 21 milhões e o restante é distribuído entre as outras cidades levando em conta a proporção populacional. 162 cidades com até 10,3 mil habitantes recebem 279 mil.
A divulgação da Confederação Nacional dos Municípios aponta ainda que 20 cidades com população entre 10 e 13 mil habitantes recebem R$ 372 mil. Sete municípios com população entre 13 e 16 mil habitantes, recebem R$ 466 mil. No interior, a cidade de Parnaíba recebe o maior repasse, o valor de R$ 3,6 milhões; Picos recebe R$ 1,2 milhão; Piripiri recebe R$ 1,1 milhão; Floriano R$ 1 milhão; Campo Maior e Barras recebem R$ 932 mil.
De acordo com dados da Confederação Nacional dos Municípios, o montante repassado no primeiro decênio deste mês apresenta crescimento de 5,91% em termos nominais, sem considerar os efeitos da inflação, quando comparado com o mesmo decênio de novembro do ano passado. Quando é levado em conta as consequências da inflação, o valor que será repassado na próxima sexta-feira comparado ao mesmo decêndio de 2016 apresenta aumento de 3,74%. No Piauí, o total do decênio no mesmo período do ano passado foi de R$ 100 milhões.
A Confederação Nacional dos Municípios alerta que com base em dados divulgados pela Secretaria do Tesouro Nacional, os repasses do segundo semestre sempre são menores que os repasses do primeiro semestre. Dessa forma, a entidade reforça a importância de os gestores ficarem atentos e terem cautela ao gerir os recursos municipais. A Confederação reitera que os recursos podem ser ainda menores que o previsto, pois costumam variar de acordo com fatores macroeconômicos. De janeiro deste ano até o primeiro decêndio de novembro, foram repassados aos Municípios R$ 79,667 bilhões. Isso corresponde a um aumento de 9,67% em relação ao montante transferido no mesmo período do ano anterior sem considerar os efeitos da inflação
O Dia