O gerente regional da Agespisa, Sérgio Alves falou sobre um dos maiores problemas enfrentados pela agência no ano de 2018, os famosos “gatos” – furto de água – feitos no sistema hídrico para desviar água de forma ilegal.
Sérgio destacou que no ano passado o número de desvios irregulares de água foi alarmante e que neste ano de 2019 o trabalho será voltado para evitar esse tipo de crime, pois segundo ele, além do prejuízo que a empresa sofre, pois há um consumo muito grande de energia elétrica e um grande desperdício hídrico, a população também é prejudicada, pois quando aumenta a vazão no ponto onde a água é desviada, falta para quem reside próximo.
“Nós intensificamos muito, toda vez que nós descobrimos uma maneira onde há o furto de água, onde é detectado e é coibido, é tirado pela Agespisa, aparece uma maneira nova e nós vamos ter que estudar uma maneira para retirar novamente. Nós estamos sempre correndo atrás para tentar resolver a maior quantidade possível. Esse tipo de situação pode gerar um desabastecimento, a água que é furtada, as vezes vai faltar para um usuário que mora mais na frente”, afirma.
Sérgio pontua os problemas que um desvio ilegal de água gera. “Então tudo isso gera um problema grande para a gente na questão de desabastecimento, nós vamos ter que trabalhar mais nossos motores, vamos pagar mais energia elétrica, gera todo um ciclo que acaba prejudicando, não só a Agespisa, como os próprios moradores também, por conta desse tipo de ação”.
O gerente reiterou que a equipe está trabalhando de forma intensiva no que se refere à fiscalização de desvios de água, fraudes no hidrômetro, religações e ligações clandestinas.
As equipes de fiscalização foram ampliadas, antes eram três, hoje o trabalho conta com seis equipes que atuam para identificar fraudes no abastecimento de hídrico na região de Picos.
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