Uma criança de apenas 11 anos de idade sofreu estupro coletivo por dois homens no Morro do Cuscuz, no bairro Santa Maria da Codipi, na zona Norte de Teresina. Uma equipe do I Conselho Tutelar de Teresina foi acionado após a vítima ser levada para o hospital de região sem roupas e desacordada.
A conselheira Ana Melia, afirma que o Conselho Tutelar foi acionado logo após a garota dá entrada no hospital e foi constatado o crime de abuso sexual. “Essa é uma situação bastante triste e ela relata que estava brincando com uma amiga quando alguns rapazes conhecidos dela chegaram, chamou ela e ofereceu uma água e quando ela acordou já estava no morro, totalmente despida e foi levada às pressas para o hospital”, relatou.
O Conselho Tutelar constatou que a mãe da garota é usuária de drogas e a vítima não tem nenhuma assistência básica em casa. “A gente percebeu que a vida dessa menina era totalmente desestruturada. Ela saiu de casa com 10 anos para morar com um adolescente de 16 anos, com quem mantém um relacionamento”, acrescentou.
A vitima lembra de pelo menos dois acusados que teriam participado do crime, mas de acordo com relato da vizinhança um terceiro suspeito pode ter participação no crime. “Os suspeitos são pessoas adultas e através de relatos podemos detectar que ela é vítima de negligencia desde que nasceu, a mãe é usuária de drogas compulsiva. A maioria das meninas que sofrem abuso já existiu alguma negligencia no passado”, pontuou.
Polícia busca suspeitos de estupro coletivo contra criança
Os agentes da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), estão investigando o caso da criança de 11 anos, que sofreu estupro coletivo no último domingo (25), no Morro do Cuscuz, localizado na região da Grande Santa Maria da Codipi, na zona Norte de Teresina. Os agentes fazem buscas para identificar e prender os autores do crime. De acordo com relato da menor, pelo menos dois homens adultos participaram o ato criminoso.
Após o crime, o Conselho Tutelar registrou um Boletim de Ocorrência na DPCA e encaminhou a garota para uma unidade de saúde, onde foi submetida a exames que comprovaram o crime e recebeu medicamentos para prevenir infecção de doenças sexualmente transmissíveis e ainda pílula anticoncepcional. A garota já foi ouvida e familiares também prestaram depoimento.
Fonte: Meio Norte