O vice-reitor da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Evandro Alberto, fala sobre a manifestação realizada em Picos na última quinta-feira. Segundo ele, a universidade tem muitas demandas, sobretudo de professores, mas que com o concurso, essa lacuna será preenchida.
Evandro reconheceu que há necessidade de uma boa estruturação na universidade e que existem cursos denegados, ou seja, que não podem mais ser ofertados, temporariamente, através do vestibular. O vice-reitor falou que a instituição possui doze cursos renegados e que a administração está trabalhando para mudar o atual cenário.
“Nós não estamos aqui discutindo fechamento de cursos, a universidade não discute fechamento de curso, a universidade discute melhoria, quem está discutindo fechamento de curso é a Promotoria Pública lá em Teresina que está discutindo, inclusive dizendo que vai recomendar fechamento. O que nós, na realidade fazemos, é trabalhar para equipar os campus, melhorar a qualidade”, explicou Evandro.
Para o vice-reitor, as manifestações feitas pelos alunos da Uespi, é de total direito dos mesmos, já que são os primeiros a serem afetados pelas greves e pela falta de estrutura. Ele fala que boa parte das mudanças que ocorreu no país são ocasionadas pelos movimentos, sejam eles estudantis, sociais ou culturais.
“Os estudantes é quem de fato sofrem com as dificuldades que a universidade tem”, completou.
CONCURSO
O concurso para professor da Universidade Estadual do Piauí foi aberto com 197 vagas, mas apenas 167 foram preenchidas, boa parte dos candidatos inscritos no concurso não conseguiram atingir aos requisitos da aprovação. Segundo Evandro Alberto, os professores aprovados no último concurso da Universidade Estadual do Piauí devem começar a trabalhar até o início de outubro.
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