O ex-governador Wilson Martins (PSB), pré-candidato ao Senado Federal, admitiu nesta terça-feira (24), durante entrevista ao Jornal do Piauí, que sua estratégia para as eleições 2018 pode mudar até a convenção de seu partido. Embora ache remota, ele admitiu a possibilidade de sair candidato ao governo. O ex-governador confirmou que vem sendo instigado a aceitar o desafio. Ele advertiu – durante a entrevista –  que o povo não aceita “traição”.

“Eu vou ser muito franco: tenho sido insistentemente nos últimos momentos instigado por amigos, lideranças políticas sobre essa possibilidade (disputar o governo). Isso é remoto. Nós temos um grande candidato a governador que é o Luciano Ela não é descartada porque lá atrás eu disse isso: se não tiver ninguém que sinta preparado para enfrentar o bom combate, nós estamos à disposição”, declarou em entrevista à TV Cidade Verde.

Se for preciso mudar, Wilson Martins disse que está “sempre pronto” para disputar o governo, mas acredita que o nome certo das oposições é o do deputado estadual Luciano Nunes.

“Estarei sempre pronto. Conheço o Estado como poucos conhecem. Já tive a experiência de governar. Eu só acho que o Luciano tem um perfil, neste momento, muito melhor do que o meu para ser governador. Primeiro que ele nunca foi e eu já fui, estou satisfeito e feliz por isso. O Luciano começa a deslanchar na opinião pública. Estamos apenas começando”, disse, ressaltando que a possibilidade é remota.

“Por isso é que eu acho que essa possibilidade é remota. Ela existe porque na política tudo é possível mas é remotíssima porque temos um grande candidato para ganhar as eleições”, declarou.

Ao contrário de 2014, Wilson Martins acredita que o momento para chegar ao Senado é diferente. “Só vence na vida se você tiver muito trabalho e estudo. A gente sente uma ola favorável positiva, diferente do que houve lá em 2014. Muita gente se diz arrependido e decepcionado porque não voltaram em mim.

Ainda sobre a sucessão no Palácio de  Karnak, Wilson criticou o processo de formação da chapa governista e chegou a afirmar que a vice-governadora Margarete Coelho foi chutada da composição.

“A chapa do governo traz um desgaste imensurável. É  você querer empurrar de goela abaixo uma formação de chapa que o povo não quer. Chutaram a Margarete. O blocão do lado do governo está muito grande. O povo não tolera traição”, declarou.

Cidade Verde