O jornalista oeirense Jader Damasceno, sobrevivente da colisão entre carros que resultou na morte Francisco das Chagas Júnior, idealizador do coletivo cultural Salve Rainha, e seu irmão, Bruno Queiroz, fez um desabafo através de vídeos que circulam no WhatsApp e mostrou sua indignação com a impunidade do caso e o fato de não ter recebido nenhuma assistência para seu tratamento.
O caso aconteceu em 26 de junho de 2016 e o acusado do crime, Moaci Moura da Silva Júnior, responde em liberdade, mesmo após a comprovação de que ele estava dirigindo a mais 100 km/h, invadiu um sinal vermelho e estava alcoolizado.
“Estou muito cansado, que tudo que eu falar aqui, que chegue na família do assassino dos meus amigos e do meu algoz que fez isso comigo e me deixou cheio de limitações. Cansei de ser invisibilizado, é como se eu não existisse nesse acidente, quem está carregando as dores inteiras, quem dorme e acorda sou eu, quem sabe o tanto que sofre sou eu, ninguém sabe da quantidade de vezes que já cheguei em casa com vontade de por fim nessa dor”, disse.
Jader afirma que carrega várias sequelas e que já teve vontade de cometer suicídio, mas não o fez por causa do apoio que recebe da família.
Mural da Vila