Com crescimento desen­freado do déficit da previdên­cia estadual, o governo do es­tado tem reduzido os valores de investimentos em serviços essenciais para tentar cobrir o rombo na pasta. Segundo o Superintendente de Previ­dência, Marcos Steiner, são cerca de R$ 75 milhões retira­dos por mês dos orçamentos destinados à educação, saúde, segurança, por exemplo.

A previdência no ano passa­do registrou um déficit de R$ 1 bilhão e a expectativa para este ano é que o valor che­gue a R$ 1.200 bilhão. Além da aposentadoria natural da “massa” de servidores que in­gressaram no serviço público nas décadas de 80 e 90, Mar­cos Steiner ressalta a corrida pelo direito após as discus­sões da Reforma da Previdên­cia no Congresso.

“Nós temos um problema grave hoje. O que tem de or­çamento não dá para pagar a previdência e sustentar vários serviços. É evidente que o Es­tado tem que lançar mão de outros tipos de recursos, bus­car outras fontes. Toda refor­ma feita pelo estado é de mé­dia a longo prazo, mas temos um problema atual, que está tirando recursos de outros investimentos, que é o déficit previdenciário”, pontuou.

O Superintendente dis­se ainda que o governo está buscando novas fontes de recursos para complemen­tar o orçamento destinado à previdência e admitiu a im­popularidade de algumas das medidas adotadas, como o au­mento de alíquotas, a reforma nas concessões das pensões temporárias e vitalícias, e a previdência complementar.

“É preciso a gente resgatar a história e entender que o Piauí nunca teve previdência. Tinha-se uma autarquia que não fazia sistema previdenciá­rio algum. O Fundo de Previ­dência foi criado em 2004, até então, cada poder cuidava do seu sistema, arrecadava e colocava na conta única. O Piauí só veio começar a fazer o dever de casa neste ano”, ex­plicou.

Superintendente critica deputados e diz que discussão de projetos tem sido de cunho político

O Superintendente Marcos Steiner criticou a forma como os deputados da Assembleia têm levado as discussões dos projetos de lei enviados pelo governo com o objetivo de conseguir recursos para a previdência estadual. O ges­tor disse que precisa da união dos três poderes para comba­ter o aumento do déficit pre­videnciário.

No entanto, Marcos Stei­ner afirmou que projetos não têm sido bem recebidos pe­los deputados e têm sido ve­tados pela oposição, trazen­do discussões mais politicas do que técnicas. “Eu preciso também da Assembleia na aprovação dos projetos em que a gente possa realizar busca de recursos”, frisou.

Dentre os textos citados pelo Superintendente estão a autorização da execução de Parcerias Público Privada e a venda de ativos do Esta­do. Segundo Marcos Steiner, também tem sido levantado junto ao Governo Federal as discussões sobre a criação de uma loteria federal, que é uma proposta antiga, para sustentar o regime previden­ciário dos estados.

“A discussão é complexa e às vezes, para a oposição, é mais fácil bater do que escu­tar. Pela seriedade do assun­to que é, todo o governador futuro, todo o presidente que vier assumir a Casa legislati­va estadual vai ter um proble­ma de imediato, que se cha­ma previdência”, finalizou o Superintendente

O Superintendente Marcos Steiner criticou a forma como os deputados da Assembleia têm levado as discussões dos projetos de lei enviados pelo governo com o objetivo de conseguir recursos para a previdência estadual. O ges­tor disse que precisa da união dos três poderes para comba­ter o aumento do déficit pre­videnciário.

No entanto, Marcos Stei­ner afirmou que projetos não têm sido bem recebidos pe­los deputados e têm sido ve­tados pela oposição, trazen­do discussões mais politicas do que técnicas. “Eu preciso também da Assembleia na aprovação dos projetos em que a gente possa realizar busca de recursos”, frisou.

Dentre os textos citados pelo Superintendente estão a autorização da execução de Parcerias Público Privada e a venda de ativos do Esta­do. Segundo Marcos Steiner, também tem sido levantado junto ao Governo Federal as discussões sobre a criação de uma loteria federal, que é uma proposta antiga, para sustentar o regime previden­ciário dos estados.

“A discussão é complexa e às vezes, para a oposição, é mais fácil bater do que escu­tar. Pela seriedade do assun­to que é, todo o governador futuro, todo o presidente que vier assumir a Casa legislati­va estadual vai ter um proble­ma de imediato, que se cha­ma previdência”, finalizou o Superintendente

Jornal O Dia