Sob protesto dos professores, a Assembleia Legislativa aprovou o projeto que mantém o veto do governador Wellington Dias (PT) a proposta de reajuste dos professores no valor de 6,81%. O governador Wellington Dias falou da polêmica envolvendo a votação e diz que precisa seguir a lei.

Wellington afirma que o reajuste pedido pela categoria não é possível porque a votação na Assembleia ocorreu após o dia 7 de abril. Depois desse período, a lei eleitoral proíbe reajuste em ano de eleição. Caso sancionasse o projeto, o governador poderia ser acusado de improbidade administrativa.

“Tivemos um problema de ordem técnica que gerou um problema de seguir a lei eleitoral. O fato é que tradicionalmente o estado vem aplicando o reajuste do piso do professor para o conjunto de professores e tenho esse compromisso com os trabalhadores na educação do Piauí. O problema é que a lei eleitoral diz que após o dia 7 de abril somente é possível conceder reajustes pontuais como esse até a inflação. O problema é que não houve a votação na Assembleia antes do dia 07. Acertamos com a própria Assembleia, através dos líderes e da presidência encontrar um caminho”, destacou.

A Assembleia Legislativa aprovou um reajuste de acordo com a inflação de 2,98%. Wellington Dias afirma ter feito um apelo para que os servidores não entrassem em greve.

“Estamos encaminhando um projeto que regulariza não só para educação, mas para a área da segurança, Justiça, Procuradoria, Universidade Estadual, ou seja, as áreas com as quais nós acertamos aqui um entendimento. O objetivo é mais uma vez seguir cumprindo os entendimentos que temos com o conjunto de servidores. Fiz um apelo para que os servidores não façam greve. Fazendo greve desconta ponto, vai criar uma linha desnecessária, até porque não é porque eu não quero, é pela lei. Acho que isso é que é o importante”, declarou.

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