O Sindicato dos Hospitais, Clínicas, Casas de Saúde e Laboratórios de Pesquisas e Análises Clínicas do Estado do Piauí (Sindhospi) cobra do executivo estadual o repasse de R$ 75 milhões, referente à dívida que o Palácio de Karnak tem com os estabelecimentos privados de saúde.
Por conta da pendência, a entidade já pediu, formalmente, o descredenciamento de hospitais e clínicas particulares do Estado perante o Iaspi (Instituto de Assistência e Previdência Privada do Estado do Piauí e PLAMTA (Plano de Saúde Tratamento e Assistência).
“Fazemos uso deste expediente, para requerer providências urgentes face aos atrasos reiterados do IASPI no pagamento da rede credenciada de prestadores de serviços médico-hospitalares, uma rotina incômoda, desgastante e danosa às finanças de clínicas, hospitais e laboratórios, que vem se registrando desde 2015”, destacou o Sindhospi, por meio de ofício enviado ao governador do Estado, Wellington Dias (PT), no último dia 06.
De acordo com a categoria, a dívida se arrasta desde o mês de fevereiro deste ano e, caso não seja quitada em até 30 dias, o Sindhsospi promete paralisar os atendimentos às pessoas que dependem dos planos de saúde do Estado.
“Já estamos entrando em julho sem receber pagamento. Nós não temos mais condições de financiar e subsidiar atendimento para o servidor público do Estado na rede privada. A rede vai continuar atendendo, mas vamos paralisar o atendimento se não formos atendidos no nosso pleito”, ameaçou o presidente do Sindhospi, Jefferson Campelo.
O indicativo de paralisação, de acordo com Jefferson, já conta com a anuência do Ministério Público do Estado.
“O Ministério Público comunicou que a gente avisasse até 30 dias antes a nossa intenção, então nós fizemos isso. Conforme o Ministério Público aconselhou, estamos dando um prazo de até 30 dias para que a rede se adeque. Todo mundo deve ficar atento porque a partir de hoje começa a contar o prazo”, explicou.
Portal AZ