Os funcionários da empresa de energia elétrica, Eletrobras Piauí, estão com as atividades paralisadas por 72 horas, contadas a partir desta segunda-feira (11). A paralisação também ocorre em outras cidades do Brasil. Os urbanitários são contra o anúncio de privatização feito pelo presidente Michel Temer.
Em Picos, o movimento grevista também é em decorrência do acordo coletivo dos servidores com a empresa, que foi enviado para a justiça, e reivindica reajustes salariais e garantia de outros direitos que estão sendo cobrados pelos trabalhadores.
O eletricista Ricardo Santos, fala das reivindicações da categoria. “O acordo coletivo é o que nós chamamos dos nossos aumentos salariais e algumas vantagens ou benefícios que nós pretendemos ter quando fazemos esses acordos. A gente chama a empresa para fazer essa discussão, a cerca de quais seriam as propostas do sindicato e dos empregados com relação ao aumento salarial e algumas vantagens”.
O funcionário falou também que a Eletrobras não tem dado nenhuma resposta com relação às propostas relativas aos ajustes dos trabalhadores e por isso, a categoria incluiu a pauta nas reivindicações.
Em Picos, apenas 30% dos servidores estão prestando os serviços de emergência, os outros atendimentos estão suspensos até a próxima quarta-feira (13).
“Os serviços emergenciais estão mantidos, nós estamos trabalhando em falta de energia e em situações que necessitem de urgência no atendimento. Nós temos uma quantidade de grevistas hoje, equivalente a 70% do nosso efetivo. É um grande número, nós estamos reunidos aqui em frente à empresa, mostrando para a população que nós não queremos a privatização da empresa e queremos, claro, só garantir os nossos direitos”, argumentou.
Ricardo Santos explica quais atendimentos estão sendo realizados na Eletrobras de Picos até o final da paralisação.
“Os serviços não paralisados hoje, são os que chamamos de serviços de prontidão, onde o consumidor tem a falta de energia em sua residência e liga para a Eletrobras e a gente tem disponibilidade de atendimento, e com relação a postes caídos, fios partidos ou qualquer outro serviço que trate da falta de energia para o consumidor”, finalizou Ricardo Santos.
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