Adelaido Celestino segue foragido desde o dia 3 de março após o assassinato da irmã a advogada Valdenice Celestino, de 53 anos. 

Com 22 dias foragido, a Polícia Civil do Piauí afirma que está próximo da captura do suspeito.

A delegada Thainah Teixeira, titular de Paulistana, afirmou que a vítima Valdenice Celestino tinha uma medida protetiva contra o irmão.

Os dois já tinham uma relação conflituosa por casa de uma cerca que dividia as propriedades.

“Ele continua foragido. As investigações estão bem adiantadas, mas eu não posso dar muita informação nesse momento para não prejudicar o andamento. Tudo indica que foram conflitos familiares, mas são coisas que vão ser melhor esclarecidas quando ele for interrogado. Pelo que a gente entende, pelo histórico de conflitos que eles têm, a motivação que a gente tem é essa. Ela tinha uma medida protetiva contra ele porque tinha relatado problemas relacionados a uma cerca, que ele já tinha ido quebrar a cerca. Ele veio até a delegacia, negou na época e disse que quem estava quebrando a cerca eram os animais”, afirma a delegada. 

Dois dias após o crime, a Justiça do Piauí decretou a prisão preventiva de Adelaido Celestino.

Até o momento, a polícia colheu depoimentos de 10 pessoas, entre familiares e populares da região. Segundo a delegada, o cometimento do crime gerou surpresa aos populares.

“Eles disseram que ele era uma pessoa tranquila, uma pessoa trabalhadora, que não esperavam que fosse terminar dessa forma tão trágica. No momento oportuno ele vai ser preso”, encerra a delegada.

A Polícia Civil já ouviu dez testemunhas e divulgou a foto do suspeito.

Informações sobre seu paradeiro podem ser repassadas anonimamente aos números (89) 98817-6868 (Delegacia de Paulistana) ou (89) 99431-2211 (Setor de Investigação).

P40G-IMG-038acd0fd28311b5c8.jpg

Relembre o caso

A advogada Valdenice Gomes Celestino Soares, 53 anos, foi morta com mais de 10 tiros de pistola na cidade de Paulistana.

O crime aconteceu por volta de 9h40 do dia 3 de março. Segundo a Polícia Militar, os dois haviam se desentendido por conta de uma herança.

O desentendimento entre os irmãos começou após a divisão das terras herdadas da família. A construção de uma cerca teria gerado o desentendimento final. Valdenice construiu a cerca alegando que os animais criados pelo irmão estariam entrando na sua propriedade e causando danos a sua propriedade. O irmão alegava que a área cercada pela vítima era de sua propriedade e não aceitava a divisão.

O crime foi testemunhado por Francisca Gomes, irmã de Valdenice e Adelaido. Ela também foi ameaçada, mas conseguiu correr e escapar.

Advogada Valdenice Gomes Celestino Soares, de 53 anos

Agora Ed