O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Piauí (Sinte-PI) aprovou, em assembleia-geral realizada nesta quarta-feira (19), a deflagração de uma greve por tempo indeterminado, com início na próxima segunda-feira (24). A principal reivindicação da categoria é o pagamento do piso nacional do magistério de forma linear e na carreira.
Segundo o Sinte-PI, foi apresentada ao governo estadual uma proposta de Plano de Carreira, que inclui a revisão do desconto previdenciário dos aposentados, o reajuste salarial para ativos e inativos e a valorização de todos os trabalhadores da rede estadual de educação. No entanto, o sindicato afirma que ainda não recebeu uma contraproposta do governo.
Até o momento, não há informações sobre o número de professores que aderirão à paralisação, nem sobre a realização de assembleias no interior do estado para ampliar a adesão ao movimento.
O secretário de Educação, Washington Bandeira, descreveu os reajustes já dado aos professores e os concursos públicos realizados, mas afirma “respeitar” o movimento.
“Nós vamos aguardar, o governador já se manifestou e eu também já me manifestei de que haverá um reajuste para os professores, na carreira, de 6,27% pelo menos, com o aumento da diferença entre as classes e níveis, isso em maio. Nós fomos o primeiro estado agora a cumprir o piso em janeiro. Jà reateamos lá em 2023, mais de R$ 200 milhões em Fundeb e em Fundef. Fizemos um reajuste ano passado, já são dois reajustes em dois anos, de 5,35% e estamos reajustando todo ano o dos professores temporários para aproximar esses salários efetivos. Reajustamos depois de muito tempo a gratificação dos diretores e coordenadores para R$ 2 mil e R$ 1,5 mil. A sociedade, o povo do Piauí e a categoria tem que avaliar diante de tantos investimentos em valorização profissional, por quê o movimento foi deflagrado, mas estamos em uma democracia e a gente respeita”, afirmou o secretário Washington Bandeira.
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