Início Destaque Chacina: Delegado afirma que o caso de Alagoinha está elucidado

Chacina: Delegado afirma que o caso de Alagoinha está elucidado

Suspeitos de serem mandantes da chacina em Alagoinha são presos nesta segunda

Na manhã desta segunda-feira (14) a Polícia Civil de Pio IX cumpriu mandado de prisão contra três suspeitos de serem os mandantes da chacina que ocorreu no município de Alagoinha do Piauí em agosto de 2017.

Em entrevista ao Grande Picos, o titular da Delegacia Regional de Pio IX, Aureliano Barcelos, falou que as prisões devem auxiliar nas investigações dos crimes praticados.

“São apontados pelos envolvidos no crime como mandantes, nós fizemos a prisão deles três, para aprofundar as investigações. Ano passado nós já tínhamos prendido um dos executores, com pouco tempo, um outro executor foi assassinado e esse ano, em março, a gente prendeu o principal envolvido, que seria o agenciador da chacina, a pessoa que fez o elo entre os mandantes e os executores. Segundo esse agenciador, quem teria tramado a morte desse Antônio Virgílio, seriam esses parentes do Hemídio Reis, motivados pela vingança”, pontuou.

O delegado afirmou que o próximo passo é interrogar os suspeitos para saber a participação de cada um no crime e em seguida, enviar o inquérito para a justiça. Aureliano disse que o caso já está elucidado, já que os executores já tinham sido identificados.

“Faltava só a gente chegar nos mandantes e agora com a prisão deles, eu vou interrogá-los para saber onde vai a participação de cada um nesse fato. Depois disso o inquérito segue para a justiça”, acrescentou.

CHACINA

Um dos suspeitos de matar em 2013 o vereador de São Julião, Emídio Reis, foi executado na noite do dia 03 de agosto de 2017 em Alagoinha. Segundo a polícia, Antônio Sebastião de Sá, conhecido Antônio Virgílio, foi morto por dois homens dentro da casa de sua mãe que também foi assassinada. Os disparos mataram ainda a cuidadora da mãe de Antônio Virgílio, que estava no local.

EMÍDIO REIS

Emídio Reis foi assassinado no dia 31 de janeiro de 2013. O crime teria motivação política, uma vez que Emídio havia entrado com uma ação na Justiça que poderia resultar na cassação do vice-prefeito Francimar Pereira e do prefeito Zé Neci. A denúncia apontava para compra de votos e abuso dos poderes político e econômico – em julho deste ano, a Justiça Eleitoral cassou os dois.