O programa Minha Casa Minha Vida é uma das principais políticas públicas de habitação no Brasil, com um impacto significativo no estado do Piauí. Em 2026, um novo conjunto de casas será entregue aos beneficiários no Estado, o que representa um avanço tanto para a população de baixa renda quanto para a economia local. Entretanto, os desafios relacionados ao cumprimento de prazos, qualidade de mão de obra e adequação às necessidades das famílias ainda são temas que preocupam o setor. Por isso, o Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon Teresina-Piauí) tem acompanhado de perto o andamento dessas obras e as implicações do programa.

O presidente do Sinduscon Teresina-Piauí, Guilherme Fortes, tem se mostrado otimista, mas também atento às questões que podem impactar o andamento das entregas. “O Minha Casa Minha Vida é uma iniciativa fundamental para o crescimento social e econômico do Piauí, mas é necessário que os prazos sejam cumpridos com qualidade. Estamos empenhados em garantir que as condições de construção atendam aos padrões exigidos e que o projeto tenha o impacto positivo esperado nas comunidades”, afirma.

Guilherme Fortes aponta mudanças que, embora possam ser positivas no longo prazo, demandam mais flexibilidade nos cronogramas e uma análise mais detalhada da viabilidade das obras. Ele defende que a construção de moradias não deve se restringir apenas ao número de unidades entregues, mas também à garantia de um entorno de infraestrutura que favoreça a qualidade de vida dos moradores.

“Para o Piauí, temos aproximadamente 5 mil unidades, sendo, em Teresina, 2 mil unidades, e iniciou-se com 192 unidades no bairro Angelim, na zona Sul da cidade. Vale lembrar que são empreendimentos voltados para as pessoas que mais precisam, que são de baixa renda e que estão no CAD único”, explica Fortes.

Com previsão de entrega das novas casas até 2026, a expectativa é de que o programa Minha Casa Minha Vida continue a ser uma ferramenta poderosa de transformação para o Piauí.

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