O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, tomará posse no dia 20 de janeiro. No entanto, uma controvérsia surge no Brasil: Trump não convidou o presidente Lula, mas sim o ex-presidente Jair Bolsonaro. A ida de Bolsonaro, porém, ainda não está garantida, pois o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, exige comprovação para liberar a viagem do ex-presidente, que teve seu passaporte confiscado por investigações relacionadas à tentativa de golpe de Estado e aos atos de 8 de janeiro.A vereadora de Teresina Samantha Cavalca (PP), amiga de Bolsonaro, afirmou que o episódio deixou de ser um impasse jurídico para se tornar perseguição. Segundo ela, Bolsonaro enviou, por mensagem, uma cópia do convite de Trump, e o bloqueio seria uma questão de “ego” do ministro Alexandre de Moraes.
Divulgação O Dia
Vereadora de Teresina, Samantha Cavalca (PP)
“Se for se cumprir a lei, por que a gente tem que ter medo de quem vai sair do Brasil, de qualquer estado, e não retorne? Não é o caso do presidente Jair Bolsonaro, endereço fixo todo mundo sabe onde ele trabalha e por aí vai. Uma pessoa conhecida mundialmente, gente, não precisa desse drama todo”, disse a vereadora.
Por outro lado, o vereador Dudu, do Partido dos Trabalhadores, comentou a ausência de um convite diplomático para Lula e afirmou que isso não traz impacto algum para o Brasil.
Assis Fernandes/O Dia
Vereador Dudu durante entrevista na Câmara Municipal de Teresina
“O sol vai nascer do mesmo jeito, o Brasil vai andar do mesmo jeito, Lula vai continuar trabalhando do mesmo jeito. O Brasil vai continuar a sua força como está, e agora mais do que nunca, inclusive criando um dos maiores programas para que a gente possa também, não só com o Mais Médicos levar a saúde para o Brasil todo, mas agora também o Mais Educação para que a gente incentive. Então, não muda nada, não muda nada com coisa nenhuma”, disparou o petista.
Potal O dia
