Na manhã desta terça-feira (23), técnicos do Instituto Federal do Piauí e da Universidade Federal do Piauí realizaram uma manifestação na Praça Felix Pacheco, o intuito do movimento é chamar atenção do governo para a greve que já dura quase dois meses.
O técnico administrativo da Universidade Federal do Piauí, campus Picos, Deumárcio de Moura Sousa, conta que a categoria tem varias reivindicações entre elas a reestruturação da carreira e a recomposição salarial.
“A gente tem uma série de reivindicações onde a gente iniciou um processo de conversação com a representação do governo desde o ano passado, só que nós não houve avanço. Nós não fomos atendidos. Então, os principais pontos da nossa reivindicação são a nossa reestruturação da nossa carreira. A nossa carreira foi criada em 2005 e desde então nunca foi atualizada. Outro ponto é a recomposição salarial. A gente, ao longo desses últimos sete anos, a gente acumula perdas salariais de mais de 34%. Então, a gente está lutando por essa recomposição salarial, que não é reajuste salarial”, disse.
O assistente em administração do Instituto Federal do Piauí, Reginaldo Pereira, diz que a categoria resolveu sair da instituição e vir à praça pra expressar pra sociedade picoense a indignação contra o que o governo tem feito.
“A gente resolveu hoje sair da instituição e vir aqui à praça pra expressar aqui pra sociedade picoense a nossa indignação contra o que o governo tem feito com a gente nesse momento. A gente estamos em greve desde o dia 10, a instituição federal lá do campus do Picos está de greve desde o dia 10 e estamos lutando aí, o governo ofereceu algumas propostas, mas até o momento não foi satisfatória a categoria”, conta.
Semana passada houve uma reunião em Brasília com representação sindical e representantes do Ministério da Educação. Porém, não foi apresentada até o momento uma proposta que atenda as reivindicações da categoria.
Confira a entrevista
Deumárcio de Moura Sousa
Reginaldo Pereira