O desembargador Erivan Lopes, presidente do Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI), declarou que, pelo menos, 46 analistas judiciários, aprovados no último concurso público, deverão ser nomeados em maio para suprir a necessidade do Tribunal de Justiça do Piauí que funcionará em dois turnos.
“Queremos nomear pelo menos mais 46 novos analistas que irão suprir a deficiência na mão de obra de servidores que assistem os juízes e assim a maioria das unidades judiciárias do Piauí possa funcionar nos dois turnos”, disse o presidente do TJ-PI em entrevista ao Notícia da Manhã, desta quarta-feira (25).
A nomeação dos novos servidores está prevista para acontecer após o dia 10 de maio.
“Na semana passada, abrimos um edital de remoção voluntária de servidores para que haja um deslocamento de onde há excesso de servidores para onde há uma demanda maior. Assim poderemos fazer um ajustamento entre a força de trabalho e as demandas judiciais. Aquilo que faltar temos um concurso que ainda está em validade e tenho a pretensão de nomear após o dia 10, ou seja, quando acontece a conclusão do processo de remoção”, explica Erivan Lopes.
No início desta semana, os desembargadores do Tribunal aprovaram por unanimidade a revogação do expediente único. A proposta foi encaminhada para a Assembleia Legislativa. Com a mudança, o TJ-PI passará a funcionar de 8h às 18h.
“Havia um empecilho porque a jornada de trabalho do servidor e o expediente forense era objeto de uma lei estadual que fixava em 6 horas a jornada de trabalho e o expediente de 7h às 16h. Propusemos que a Assembleia, revogue o artigo II dessa lei, que fixa este expediente. Tão logo esse fato aconteça, a pretensão do Tribunal é fixar uma jornada de trabalho que vá de 8h às 18h”, explica o desembargador.
Mesmo com a proposta de funcionamento em dois turnos, a jornada de trabalho dos servidores do Judiciário não será afetada.
“Serão duas equipes que trabalharão em duas jornadas de 6 horas. Não mudará a jornada de trabalho do servidor. O número de servidores é que vai mudar. Fizemos um diagnóstico completo em todas as unidades judiciárias do Estado e vamos levá-lo ao plenário pois queremos fixar o número mínimo e o máximo de servidores por cada unidade judiciária, dependendo da quantidade de processos distribuídos”, explica o desembargador.
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