O número de pessoas que decidem se casar tem diminuído no Piauí. Conforme informações divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (27), o Piauí foi o estado com a menor taxa de nupcialidade do país em 2022. As informações foram obtidas junto aos Cartórios de Registro Civil de Pessoas Naturais.
A taxa de nupcialidade é uma medida estatística que fornece uma dimensão do número de casamentos em relação à população com uma determinada faixa etária. Em outras palavras, ela indica quantas pessoas se casam em relação ao número total de pessoas na população durante um determinado período de tempo.
No Piauí, em média, para cada 1.000 pessoas com 15 anos ou mais, apenas 3,4 se casaram em 2022, a menor média do país. Enquanto isso, no Brasil, essa média foi de 5,9 pessoas, sendo que Rondônia e o Distrito Federal apresentaram as maiores taxas de casamento.
Além disso, nos últimos 10 anos, o número de casamentos no Piauí reduziu 34%. A série histórica revela que a redução mais acentuada ocorreu em 2020, coincidindo com o surgimento da pandemia da Covid-19, quando o estado registrou apenas 5.893 casamentos civis. Essa queda reflete os desafios enfrentados pela população piauiense diante das restrições e incertezas impostas pela crise sanitária.
“Apesar de em 2022 no Piauí ter-se registrado um aumento de 2,85% no número de casamentos civis entre cônjuges de sexos diferentes, percebe-se no longo prazo uma tendência de queda ano a ano”, aponta o IBGE.
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O número de pessoas que decidem se casar tem diminuído no Piauí. Conforme informações divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (27), o Piauí foi o estado com a menor taxa de nupcialidade do país em 2022. As informações foram obtidas junto aos Cartórios de Registro Civil de Pessoas Naturais.
A taxa de nupcialidade é uma medida estatística que fornece uma dimensão do número de casamentos em relação à população com uma determinada faixa etária. Em outras palavras, ela indica quantas pessoas se casam em relação ao número total de pessoas na população durante um determinado período de tempo.
No Piauí, em média, para cada 1.000 pessoas com 15 anos ou mais, apenas 3,4 se casaram em 2022, a menor média do país. Enquanto isso, no Brasil, essa média foi de 5,9 pessoas, sendo que Rondônia e o Distrito Federal apresentaram as maiores taxas de casamento.
Além disso, nos últimos 10 anos, o número de casamentos no Piauí reduziu 34%. A série histórica revela que a redução mais acentuada ocorreu em 2020, coincidindo com o surgimento da pandemia da Covid-19, quando o estado registrou apenas 5.893 casamentos civis. Essa queda reflete os desafios enfrentados pela população piauiense diante das restrições e incertezas impostas pela crise sanitária.
“Apesar de em 2022 no Piauí ter-se registrado um aumento de 2,85% no número de casamentos civis entre cônjuges de sexos diferentes, percebe-se no longo prazo uma tendência de queda ano a ano”, aponta o IBGE.
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Ao analisar as características dos casamentos no Piauí em 2022, observa-se que a idade média das pessoas ao se casarem é de 29 anos para mulheres e 31 anos para homens, quando ambos são solteiros. No entanto, quando pelo menos um dos cônjuges é viúvo ou divorciado, essa média aumenta para 40 anos para mulheres e 46 anos para homens.
O casamento entre pessoas do mesmo sexo também foi analisado. No Piauí, em 2022, houve um total de 40 casamentos desse tipo, um aumento de 33,3% em relação ao ano anterior. Comparativamente, em todo o Brasil, os casamentos entre cônjuges do mesmo sexo também registraram crescimento em 2022.
Número de divórcios cresce 13% no Piauí
Enquanto a quantidade de casamentos têm diminuído no Piauí, o número de divórcios vem crescendo. De acordo com o IBGE, o estado registrou um aumento de 13,3% na taxa de divórcios em 2022, se comparado com o ano anterior.
Em 2022, foram contabilizados 2.674 divórcios no Piauí, em comparação com os 2.360 registrados em 2021. Dos divórcios ocorridos em 2022, 79% foram realizados por meio do sistema judicial, enquanto 20% foram extrajudiciais.
Esses dados refletem uma tendência nacional, pois em todo o Brasil, houve um aumento de 8,58% na taxa de divórcios em 2022. A maioria desses divórcios foi realizada judicialmente.
Entre os divórcios judiciais, 74% foram consensuais, ou seja, acordados por ambas as partes, enquanto 25% foram não consensuais. É interessante observar que a maioria dos divórcios não consensuais foi solicitada pelas mulheres, o que representa 55% dos casos.
Além disso, em 2022, um total de 1.086 divórcios judiciais envolviam casais com filhos menores, e a guarda foi concedida principalmente às mães, em 63,44% dos casos, seguida pela guarda compartilhada (31,03%).
O tempo médio de duração dos casamentos até o divórcio judicial no Piauí é de 16 anos, o que posiciona o estado como o segundo com o maior indicador no Brasil, atrás apenas do Rio Grande do Sul.
Quanto ao regime de bens nos divórcios judiciais, a comunhão parcial de bens é o mais comum no Piauí, representando 93,85% dos casos, seguido pela comunhão universal (2,57%) e separação de bens (2,53%).
Fonte: Portal O Dia / Foto: Freepik