A produção de motocicletas do Polo Industrial de Manaus cresceu 12,2% nos três primeiros meses deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, chegando a 259.537 unidades. Os dados foram divulgados hoje (12), em São Paulo, pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo).
Na comparação mensal dos números de produção, houve alta de 14,8% em março sobre o mesmo mês em 2017. Foram produzidas, no mês passado, 94.599 unidades. Em relação a fevereiro, o crescimento foi de 13,1%.
As vendas para o atacado registraram aumento de 8,4% durante o primeiro trimestre do ano (234 mil unidades comercializadas). No mês de março, foram vendidas 87.372 motocicletas para os concessionários, representando uma alta de 8,5% em relação a março do ano passado. Na comparação com fevereiro, houve elevação de 16,6%.
As vendas diretas ao consumidor tiveram aumento de 4% no primeiro trimestre do ano, com 210.970 emplacamentos. No mês passado, foi registrada queda de 4,3% nas vendas (79.320 motocicletas vendidas), na comparação com março de 2017. Em relação a fevereiro, houve alta de 25,9%.
Vendas no varejo
O presidente da Abraciclo, Marcos Fermanian, informou que a produção cresce em ritmo mais acelerado do que as vendas no varejo, porque há atraso na entrega das motocicletas. As motos são produzidas em Manaus e distribuídas para o restante do país.
“[A produção] desce de Manaus, via terrestre. Há um fluxo de logística de, em média, mais do que 15 dias. Alguns mercados estão com estoque abaixo do normal. Metade da produção de março, por exemplo, não foi vendida para o concessionário”, disse Fermanian.
A Abraciclo manteve as expectativas de alta no acumulado no final deste ano. A produção, segundo a entidade, deve crescer 5,9%. A projeção de venda no atacado é de aumento de 4,3% e, no varejo, alta de 1,6%. “Vamos aguardar, pois há instabilidade política, a Copa do Mundo. Mas, como a gente vê, os primeiros períodos do ano foram bem mais favoráveis do que a gente esperava”, afirmou.
Agência Brasil